Oi gente, tudo bem com vocês? ^^
Prontos para uma história de princesa?
Era uma vez uma princesa... Você já deve ter ouvido essa introdução algumas vezes, nas histórias que amava quando criança. Mas essa princesa sou eu. Quer dizer, é assim que eu fiquei conhecida. Só que minha vida não é nada romântica como são os contos de fada. Muito pelo contrário.
Reinos distantes? Linhagem real? Sequestro? Uma bruxa vingativa? Para mim isso tudo só existia nos livros. Meu cotidiano era normal. Tá, quase normal. Vivia com meus (superprotetores) tios, era boa aluna, tinha grandes amigas. Até que de uma hora pra outra, tudo mudou.
Imagina acordar um dia e descobrir que o mundo que você achava que era real, nada mais é do que um sonho. E se todas as pessoas que você conheceu na vida simplesmente fossem uma invenção e, ao despertar, percebesse que não sabe onde mora, que nunca viu quem está do seu lado, e, especialmente, que não tem a menor ideia de onde foi parar o amor da sua vida.
Se alguma vez passar por isso, saiba que você não é a única.
Eu não conheço a sua história, mas a minha é mais ou menos assim...
Áurea (a.k.a. Rosa) quase não se lembra muito de sua infância. Ela acha que a história contada por seus três tios é só para compensar uma explicação da ausência de seus pais.
Acostumada a viver sempre rodeada de muito cuidado e estudando num internato só para garotas, as amigas de Rosa sugerem levá-la para uma noite divertida em seu aniversário de 16 anos, já que ela nunca saiu pra lugar nenhum. O que ela não sabia, era que depois dessa pequena "festa" da qual ela até conversou com uma DJ, as coisas em sua vida (não tão) pacata iriam mudar.
A Rosa é uma menina fofa e muito eu. Me identifiquei do início ao fim. Na verdade, teve só uma parte quase no final do livro que me fez pensar em outra situação diferente da qual a Rosa passou, mas fora isso, ela é uma protagonista encantadora (e espero que só tenha esse livro, porque de toda a minha experiência com livros da Paula Pimenta, as protagonistas me encantam só no primeiro livro, depois começam a fazer coisas que me fazem ter arrependido de ler a continuação de suas sagas...).
O Phil, o garoto que do nada envia uma mensagem pra Rosa, fazendo com que o romance da história se inicie, é um fofo. E que estratégia original que ele usou pra conquistar a menina, se fosse comigo daria super certo também, hahaha.
A Aurora de "A Bela Adormecida" é a minha segunda princesa favorita (como eu já disse no vídeo da resenha do livro das princesas e dos vilões), porque a primeira é a Bela de "A Bela e a Fera", e quando eu soube que a Paula iria escrever uma releitura para essa princesa tão carismática e que recheou minha infância de coisas felizes, eu sabia que tinha que ler. E não me decepcionei, o conto é maravilhoso!
A história é divertida, relaxante, não te deixa afobada querendo ler logo até acabar (não que isso seja ruim, na verdade é legal ficar tão concentrada num livro pra chegar nesse ponto, mas ás vezes a gente só quer ler e se sentir bem, e não ficar ansiosa para o próximo capítulo). As conversas da Rosa com o Phil acontecem de forma "ilustrada" por mensagem mesmo, igual do nosso celular, que é uma característica muito legal da Paula, deixa os livros mais reais e divertidos! ^^
"- Rosa, como é estar apaixonada?
Eu pensei em fingir que já estava dormindo ou dizer novamente que aquilo não era paixão. Mas, em vez disso, peguei meu celular e falei:
- Não sei. Mas isso que eu estou sentindo é uma euforia louca que me dá vontade de sair dançando pelos corredores da escola... Mas ao mesmo tempo esconde uma tristeza sutil, que parece morar no lugar mais fundo do coração. E isso tudo me faz sorrir e chorar, por ser tão bom e tão dolorido ao mesmo tempo. Dá pra entender?
Ela ficou calada um tempo e então respondeu:
- Acho que sim. O amor deixa as pessoas loucas, é isso?" p. 78
E essa capa, gente??? O celular na mão é tão a ver com a história e com a modernidade do conto...!
Bjs, gente!