[K-Drama] Kill Me, Heal Me

Acabo de terminar de assistir uma obra-prima que ficará pra sempre guardada na minha memória. Me arrisco a dizer que demorei demais pra ver esse drama tão especial e magnífico, então tenho a ousadia de xingar á mim mesma.

Não sei se essa resenha sairá no mesmo dia que comecei a escrever o post, mas quero deixar claro meus sentimentos e emoções pós-término, porque estou devastada pela história tão cativante e apaixonante.

Título: Kill Me, Heal Me (킬미, 힐미)

Episódios: 20

Ano/BN: 2015 / MBC

Eu já tinha recebido indicações indiretas e lido em várias lugares críticas positivas a respeito de Kill Me, Heal Me, mas só agora fui buscar assistir. 

Você: não faça igual á mim. Assim que terminar de ler esse texto que com certeza vai de convencer de assistir o drama, corra pra sua fonte de novelas coreanas mais próxima e confira JÁ/pra ontem/rápido o que te espera. Não demore como eu fiz. Faça esse favor á si mesmx.

Minha Sinopse

Cha Do Hyun é um chaebol que devido á um trauma infantil, desenvolveu TDI - Transtorno Dissociativo de Identidade (mais conhecido como 'múltiplas personalidades'). Para manter a vida nos conformes e esconder o segredo que o torna "fraco" perante à família manipuladora e cruel, ele contrata uma psiquiatra residente como sua médica particular secreta. 

Personagens

Cha Do Hyun/e suas variações (Ji Sung): eu não quero estragar em nada o drama pra vocês, então só vou contar sobre o nosso herói, que nada mais é do que apenas um homem simples, honesto e educado, que luta constantemente contra si mesmo para poder viver uma vida "normal", enquanto limpa a bagunça que suas personalidades/alter-egos fazem quando ele adormece.

O que posso dizer sobre as personalidades do Cha Do Hyun? Elas são maravilhosas, uma melhor que a outra. Sempre aparecendo em momentos bem específicos, significando não apenas um escape da dor e tristeza, mas fazendo parte da história de quem o Cha Do Hyun é. 

Oh Ri Jin (Hwang Jung Eum): a médica psiquiatra mais maluquinha ever! Ás vezes eu achava ela mais doida que os pacientes, coitada (no melhor sentido, por favor). Ela era alegre, sorridente e apesar de ter sofrido bastante no passado, não deixou nada disso abalar seu presente.

Eu ria e me identificava demais com as ações dela (principalmente quando ela surtava hahaha) e achei uma ótima protagonista e conselheira/amiga para o nosso Do Hyun -ela também me supreendeu bastante no avanço dos episódios!

Oh Ri On (Park Seo Joon): o irmão gêmeo da Ri Jin, ele é um escritor secreto best-seller que faz de tudo pela família e principalmente pela irmã. Ele é doidinho igual a Ri Jin, mas mais que as aparências, no fundo ele sempre tentava interpretar a vida de uma forma positiva, e tinha uma personalidade mais profunda do que se podia imaginar. Gostei demais desse moço.

O Drama

Sim, já começamos com isso. Espere muitas lágrimas e momentos de apertar o coração durante os 20 episódios, porque qualquer coisinha já te leva á mil pensamentos e teorias ás vezes não tão agradáveis. Até nas situações felizes, eu me via chorando junto com as personagens. 

O roteiro soube contar uma história triste e traumática, misturando com o tabu do transtorno mental de uma forma que deixou tudo amarradinho e com um significado importantíssimo. Tinha os momentos de risos e de romance, mas o drama foi a atração principal. E o mais importante: o caminho final para a libertação.

   

   

Enredo

Coloquei isso em específico por conta da ligação do primeiro episódio, até o último. Tudo se encaixa direitinho, e quando você acha que algo vai ficar sem explicação, o drama te responde todas as dúvidas de um jeito ótimo. Desde os detalhes mais simples e que você acha que passarão despercebidos -um cenário ou algo do tipo-, tudo é importante. Cada frase, cada olhar demonstrado pelos atores, cada trechinho da música... Tudo se encaixava e tinha um papel principal com tudo!

   

   

   

O Ser Humano

Acho que o que estive tentando dizer essa resenha inteira, está resumido nesse tópico.

Sabemos que uma pessoa com TDI sofre preconceitos de várias formas e uma pessoa com um passado horrível e que esconde tudo isso numa caixinha no fundo da alma pra não sofrer, é algo que qualquer um pode se relacionar, independente do tamanho da dor que você tenha passado.

Kill Me, Heal Me conseguiu passar as emoções e os problemas mais profundos de quem vive nessa realidade: falar sobre um lado não tão bonito e delicado do ser humano, no qual se é necessário a ajuda de outra pessoa, porque não conseguimos fazer nada sozinhos. Quer coisa mais linda que essa???

   

   

Música

A Ost desse drama é maravilhosa.... Cada música conseguiu representar direitinho as personagens e o o momento em que elas estavam passando. Cada melodia, cada toque, assim que começava a tocar de fundo, eu já sabia qual era e começava a ficar toda chorosa!
Até o Park Seo Joon e o Ji Sung fazem parte da Ost, mas a música do Seo Joon eu não vou colocar aqui não, então vocês podem procurar legendado pelo youtube que tem sim, ok?

Auditory Hallucination - Jang Jae In feat. NaShow

A melhor música de todas! Se eu fosse escolher uma música pra representar o drama inteiro, seria essa. Eu vi um comentário num outro vídeo que dizia que a parte do rap era o "kill me" e a parte do refrão seria o "heal me". Que lindooooo! 😍

Unspeakable Secret - Moon Myung Jin
Ao mesmo tempo em que é linda, essa música é triste demais... Ela representa exatamente o que o nosso protagonista sente o tempo todo. A letra é muito significativa e fala por si só.

Violet - Ji Sung
Essa música parece uma canção de ninar, de tão calminha e bonitinha que a letra é. Parece que o eu-lírico está contando uma história (a história do nosso casal), e essa tem um final feliz.

Pontos Negativos

 Não vou negar que teve horas em que eu queria entrar no drama e falar pra Ri Jin fazer uma coisa ou outra (ela era rápida pra pegar as coisas no ar, mas meio devagar pra compreender o Cha Do Hyun), porém concluí que tudo o que ela fez até o último momento, era a melhor coisa a ser feita. Eu não poderia imaginar situações diferentes para os acontecimentos importantes e sofridos.
Acho que ela lidou bem com a situação num geral.

 O drama infelizmente teve vários problemas com a pré-produção e isso é perceptível quando você assiste. Um efeito de luz ou jogo de câmera que não deu muito certo; alguns itens do figurino e maquiagem que poderiam ser um pouco melhores; a mixagem de som... Fora o problema com o casting (escolha do elenco) que resultou em 2 recusas para o ator principal (o Ji Sung foi o terceiro cotado pra fazer o papel e GRAÇAS A DEUS os outros recusaram) além de atores secundários não escalados inicialmente.
Mas olha, se com tudo isso o drama conseguiu ser consistente até o fim, só nos resta aceitar que o negócio é bom mesmo, não é? 😉

Classificação: ***** (maravilhoso)

Eu me diverti, sofri, fiz mil teorias e chorei muito com Kill Me, Heal Me. Eu me senti numa montanha-russa de emoções bagunçadas e desespero. Um drama que faz refletir sobre as dores, sobre o ser humano ai mds, tô chorando enquanto escrevo isso aaaahhhhh T.T e até sobre perdão. 

Assim que terminei, eu já queria começar tudo de novo!

Obrigada por ler até aqui. Espero que você que já assistiu, tenha revivido tudo comigo e se emocionado também. E você que ainda não viu, espero que essa resenha tenha te trazido pelo menos um pouquinho de curiosidade.
Bjs e até o próximo post.

[K-Drama] Lingerie Girls Generation (Girls' Generation 1979)

Finalmente eis que apareço para com a resenha de um drama que eu vi faz um tempinho, mas que tinha esquecido de fazer a resenha (sim, isso é algo normal sobre mim). Aproveitei que estava sumida do blog e que tinha que escrever alguns post aí, e resolvi tirar o atraso (minha meta é escrever 3 posts até semana que vem, vamos ver se vai dar certo).

Título: Lingerie Girls Generation / Girls' Generation 1979 (란제리 소녀시대)

Episódios: 8

Ano/BN: 2017 / KBS2

Resolvi assistir Langerie Girls Generation (que a partir daqui eu vou chamar de LGG) por conta da quantidade de episódios. Eu sabia que era um drama que se passava em um ano mais antigo (1979. Acho antigo, você não acha?) e queria ter a experiência de assistir um drama "não-atual" (senti saudade dos Replys, confesso).

Minha Sinopse

Ambientado em Daegu - Coréia,  drama conta a história de Jung Hee, uma colegial que esta vivendo seu primeiro amor, ao mesmo tempo em que experimenta uma amizade meio esquisita, mas verdadeira.

Personagens

Lee Jung Hee (Bona - WJSN/Cosmic Girls): a protagonista chata, hahahaha. Mas sério, a Jung Hee não é aquela protagonista que você vai amar acompanhar, e por diversas vezes eu queria dar uns tapas na menina por fazer tanta besteira, sendo que a resposta certa estava na cara dela. Dá pra entender um pouco o motivo da personalidade dela, porque a família da moça é complicada, e se o ambiente familiar não é propício e aconchegante para as crianças, sabemos que isso interfere na vida delas. 

Jung Hye Joo (Chae Seo Jin): a outra mocinha, gentil, fofa, mais madura para a idade e que sempre fazia mais do que o necessário para ajudar os outros (ou no caso, para fazer a Jung Hee se abrir e perceber que ela não era "do mal"). Achei essa personagem uma gracinha, e até agora não sei o que pensar sobre o final que ela teve...

Son Jin (Yeo Hoi Hyeon): o "oppa" (a Jung Hee gritava isso a cada 5 minutos durante o drama inteiro) mais sem sal do drama. Nem era tão bonito e nem tão legal, além de ser super indeciso - cada hora ele queria uma coisa, aff.

Bae Dong Moon (Seo Young Joo): o mocinho apaixonado pela Jung Hee. Ele fazia de tudo pela menina e ela nem dava bola pra ele, coitado. Já conhecia o ator de outros carnavais e gostei de ver ele interpretando uma personagem diferente, mas ao mesmo adorável.

Joo Young Choon (Lee Jong Hyun - CNBlue): o mais velho entre o círculo principal e que me deixou indecisa sobre alguns coisas que ele fez durante do drama. Ele consertava tudo pra todo mundo, trabalhava em mil empregos e além, para poder se sustentar e sustentar a irmãzinha.

O Clima
Por ser um drama que se passa em mil novecentos e bolinha, o figurino, os costumes, a trilha sonora.. Tudo era muito bem feito naquele estilo antigo, sabem? Até o cenário era especial.
O drama se passa em Daegu, então todo mundo fala com aquele sotaque ótima, hahaha E acho que um dos pontos positivos é conhecer outra parte da cultura coreana num clima mais leve (pelo drama ser curto e por ser uma história mais jovem).

   

    

O Romance
Como dito na sinopse, a história foca bastante no primeiro amor da Jung Hee: a alegria, a tristeza, o ciúmes, raiva... Enfim, tudo foi retratado de uma maneira bem fiel á realidade de qualquer garota nos seus 14/15 anos se apaixonando pelo gatinho do colégio que não dá a mínima pra ela.
Além disso, temos um romance mais maduro por conta da personalidade da Hye Joo e até uma situação problemática com um romance adulto que faz a gente ver as coisas por outro perspectiva (confesso que esse "romance" me deixou dividida. Acho que se o drama tivesse mais episódios, eu poderia ter entrado num acordo comigo mesma).

   

   

A Simplicidade Profunda
Por ter apenas 8 episódios, não dá pra falar muita coisa sobre tudo (e o drama aborda vários temas importantíssimos), mas acho que eles conseguiram concluir tudo o que foi proposto inicialmente, de uma forma que as coisas simples do cotidiano foram mostradas ao telespectador de forma bem profunda até, viu?
Uma situação de amor em família, por exemplo, retratou como a criação dos filhos é super importante, mas tudo de uma forma leve e didática até, pra qualquer um poder compreender (considerando também, que o drama não é sobre os dias atuais).
Até o final -que foi uma gracinha, preciso dizer-, conseguiu ser simplista e ao mesmo tempo deleitável.

   

Música
A Ost de Girls' Generation 1979 não é muito grande (acho que pelo drama ser curto também), mas é uma gracinha e super combina com o clima que a novela passa; tudo combina com o momento, com as situações... Enfim!

Again, We Meet - Jaeyoon (SF9)
Toda animadinha, lembro dela tocando em vários momentos.

Like You (Drama vers.) - HONEYST

Essa tocava o tempo todo! Com certeza a mais característica, assim que ouvir, você se lembrará imediatamente do drama! A voz do cantor principal é bem bonita e a melodia e o MV são muito fofos!

Pontos Negativos
Como já disse anteriormente, algumas personagens me fizeram passar uma raivinha básica, mas nada que impeça o drama de ser assistido até o final, porque afinal de contas, os erros deles ilustravam nossos próprios, porque ninguém é perfeito, certo?

Classificação: *** (bom).
O drama é leve e rapidinho, além de tratar de assuntos importantes de uma forma agradável e necessária. Recomendo pra ver assim que você terminar de assistir algo intenso, porque é ótimo pra aliviar a tensão.

Essa resenha foi bem rápida, porque 1.eu já estava quase esquecendo dos pontos que gostaria de falar e 2.o drama é curto, então se eu falar demais, acabo dando spoiler (coisa que eu abomino, como vocês já bem sabem).
Fico por aqui e até o próximo post!

[Blogagem Coletiva] Letróloga

ATENÇÃO! Antes de ler esse post, saiba que ele pode conter informações não comprovados e alguma opiniões negativas. Se você é o tipo de pessoa que se influencia com facilidade por opiniões alheias, ou se está procurando uma forma simples de escolher seu curso superior, esteja avisado de que o texto a seguir pode te iludir.

Olá pessoas incríveis que visitam este blog! Como estão indo?

Não estranhem post novo em um espaço tão curto de tempo, porque planejo postar com mais frequência (mas novamente, vocês sabem como sou ruim nisso de manter promessas com o blog, então não esperem muita coisa).

Sem mais enrolações, porque não pretendo fazer um post enorme PRESTA ATENÇÃO NISSO AQUI, estou aqui novamente para a blogagem coletiva do mês de julho do Togheter. Fazia tempo que eu não participava e quase que fico de fora na faxina :x porque não me interessava pelos temas, e apesar de não ter muito o que falar sobre o assunto do mês PRESTA ATENÇÃO DE NOVO, vamos tentar ajudar alguém.

Falar sobre sua área de profissão/carreira é o tal do tema -o que é meio contraditório pra mim, porque tenho uma luta eterna com esse aspecto da minha vida, então não esperem um post maravilhoso.

Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva do mês de Julho do Together, 

um projeto para unir a blogosfera! Para saber mais, clique no banner acima!

Começando do começo: sou formada em Letras. Meu curso durou 3 anos e a faculdade que eu fiz mudou a ordem dos anos (fizemos o 3º ano no lugar do 2º ano e vice-versa. Esse foi um dos motivos pelos quais fiquei desanimada ao longo do curso) e o complemento foi Libras e não Inglês (mas por curiosidade, eu posso dar aula de inglês no ensino médio porque tenho diploma de curso de inglês -de franquia mesmo).

Atualmente estou estudando Design Gráfico (tecnólogo, então são apenas 2 anos de curso e como comecei ano passado, termino em dezembro agora, de 2018). 

A profissão/curso sobre qual vou falar hoje será Letras (e aí vem o título do post: letrólogos. Quando estudávamos, a gente tinha um grupo no facebook que tinha esse nome por causa de uma brincadeira do tipo "quem faz Letras é o que?" e aí alguém respondeu "letrólogo!" e ficou. Enfim, não me pergunte o nome certo -NÃO É PROFESSOR- porque nunca chegamos num consenso).

Escolhi falar por tópicos pra não enjoar a leitura e pra ninguém se perder -eu mesma, no caso.

O que se estuda?

Obviamente, a grade curricular varia muito de faculdade pra faculdade, principalmente na quantia de tempo em que você estuda (por exemplo, eu estudei 3 anos, mas sei que na maioria das universidades o tempo médio é 4 anos, como qualquer outro curso de bacharel), mas algumas matérias/assuntos são similares.

Gramática 

Eu tive muita aula de gramática. Durante o curso todo. Todo semestre a gente tinha essa matéria (que tinha o título de 'Língua Portuguesa' -e suas variações, conforme os semestres andavam: I, II, III e etc). E aqui já vai a primeira dica: se você não suporta/não gosta de gramática, FUJA desse curso! 

Opinião pessoal: eu não posso dizer que sempre fui apaixonada por gramática, mas acho que meus professores ao longo do curso fizeram a coisa interessante (minha professora do último semestre passava exercícios constantemente e quando a sala estava vazia, a gente se sentava em roda e fazíamos exercícios e tirávamos dúvidas todo mundo junto. Isso ajudou MUITO). Lógico que tinha hora que tudo o que a gente queria era sair da sala e ir comer o hot-dog do tiozinho da esquina (em nossa defesa, o tiozinho do hot-dog da esquina da faculdade era super famoso, o cachorro-quente dele era todo especial, feito com maionese caseira, e ele até apareceu na televisão por conta disso). 

Mas dá pra aguentar sim, porque você vai descobrir coisas que não estudou na escola (a não ser que você tenha sido uma criança privilegiada e tenha estudado numa escola paga) e vai criar o mínimo de interesse pelo assunto (e vai começar a ter um hábito horrível de corrigir pessoas na sua mente).

Literatura 

Aqui eu não sei se deveria dividir, mas como o curso realmente varia, vou deixar em um só.

No meu caso, nós estuamos Literatura Portuguesa, Literatura Brasileira, e suas variáveis como Teoria Literária, Literatura Infanto-Juvenil e etc eu gostei mais da Brasileira, mas foi porque eu amava minha professora de lit. brasileira!, e foi desde o primeiro semestre também.

Se você tinha o hábito de ler livros na escola (ou ler livros num geral), não vai estranhar tanto. Dependendo dos seus professores também, eles podem indicar muitos livros ou não (no meu caso, eles sempre indicavam muito livros). 

Opinião pessoal: confesso que o motivo maior por ter escolhido Letras foi a parte da literatura. Sou apaixonada por livros desde sempre e as minhas aulas preferidas desde o primeiro semestre sempre foram as aulas de literatura.

E não fica chato não! Porque não é apenas "ler um livro" e fazer uns exercícios sobre ele; mais que isso, a gente mergulha no universo em que o livro foi escrito, analisando palavras, contexto, estilo de escrita do autor e muito mais. É uma coisa linda, com certeza a melhor parte do curso inteiro. 

A Língua Portuguesa 

Não é gramática de novo, calma! 

Eu tive outra matéria chamada Estudos Linguísticos (e suas variações: I, II, III e etc), no qual a gente estudava a língua portuguesa na raiz mesmo. Onde nasceu nosso idioma, como chegou no Brasil, hábitos da fala (e aqui já vai outra lição/dica importante: NINGUÉM fala errado. Essa era a primeira coisa que a gente aprendia e tínhamos que fixar isso na nossa cabecinha, porque vai abrir sua mente pra coisa melhores no futuro), as personalidades por trás do nosso idioma e muito mais.

Não consigo explicar direito, mas é uma parte bem necessária.

Opinião pessoal: no 3º semestre, se não me engano, nós tivemos até latim (não recomendo. Uma língua morta parecidíssima com o português, onde se conjuga tudo e todos e com características muito peculiares pro saco que eu não tinha -e nem tenho).

Mas prometo que a parte das origens é bem interessante!

Didática 

Generalizando, a primeira coisa que vem na cabeça de todo mundo quando eu digo que sou formada em Letras (quando eles não confundem com Pedagogia) é: "ah, você é professora então!". Então, sim, a "profissão principal" é professor. Básico.

Consequentemente, a matéria de didática (que seria uma matéria onde você "aprende a dar aula") é "necessária" e constante no decorrer do curso. Infelizmente. 

Opinião pessoal: como você pôde ver, era uma das matérias que eu menos gostava. Minha professora (foi a mesma por alguns semestres) ironicamente não tinha didática e as aulas eram monótonas e chatas. Acho que, de longe, foi a matéria que eu menos gostei. Bléh.

Matérias Gerais 

Claro que como em qualquer outro curso, tive que fazer aquelas matérias obrigatórias que nada tem a ver com o português, mas todo mundo tem que fazer coisas que não gosta alguma vez na vida, não é mesmo? E passa rápido, se você se concentrar nas partes boas e tentar ver pelo lado positivo.

No caso do meu curso foram (se eu me lembrar de tudo): Informática I e II, Ética, matérias pra ajudar no TCC e etc. 

Sem opinião pessoal, porque é obrigatório, e por mais que eu deixe claro aqui o quanto eu não gostava, cada um tem sua experiência pessoal, e você pode gostar da sua (vai saber, né?)

Onde trabalhar?

 Você pode ser professor, claro. A maioria das pessoas formadas em Letras escolhem esse curso com intenção de dar aula. A minha turma mesma, 98% das pessoas trabalharam ou estão trabalhando nesse ramo (mas saiba que o começo é como professor substituto e você provavelmente terá que fazer vários concursos pra ir subindo de cargo e... Enfim. Vocês sabem como é difícil para os docentes do nosso país).

 Outra opção é ser revisor -o meu objetivo. Você pode revisar desde livros dos mais variados assuntos (revisando gramática, mas se quiser revisar o tema, terá que fazer alguma especialização) até um simples post das blogueirinhas atuais. Mas como nem tudo são flores, a maioria dos trabalhos/freelas nesse ramo dependem de Q.I. = Quem Indica. Ou seja, você não vai entrar numa editora de livros a não ser que conheça alguém lá dentro :D (queria estar brincando, mas é a pura verdade)

 Você pode também ser colunista de jornais, portais e até se aventurar em outras águas que flertam com a literatura e a escrita num geral: TV e afins. Lembrando que: quanto mais alto você quiser chegar, mais difícil será. 

A vida é assim, amigos.

Pensei em colocar mais pontos negativos, mas acho que falei demais nesse post e provavelmente devo ter fugido do assunto original proposto pela Shana. 

Espero que, de alguma forma inusitada, esse post tenha servido de inspiração/ajuda/dica para você que acabou de sair do ensino médio e não sabe o que fazer, mas não quer cursar Administração por ser um curso genérico *pessoal de Adm, não joguem pedras em mim!*

Ou então, se você já tem um curso superior e sempre quis saber como era vivenciar uma faculdade de Letras. Enfim, qualquer um interessado.

Em todo caso, deixarei um aviso no início do post (se você chegou até aqui, você já leu), para evitar possíveis ilusões.

Até a próxima.

Tchau!

GIF esquisitão que eu achei sem querer aqui nos meus documentos, só pra você

 que leu esse post e ficou triste, quem sabe dê uma risadinha.