Como sempre, o meu post acabou ficando "de última hora", mas em minha defesa, quando entrei no blog do Togheter na primeira semana, o novo tema ainda não havia sido lançado. Acabei esquecendo de verificar depois, e então minha sunbae me avisou (e aí eu fui correndo conferir).
A proposta para o mês de abril é meter o pau em livros ruins.
Eu sempre pensei que "não poderia" falar mal de nenhum livro, porque na minha mente sempre vinha o trabalho todo que a pessoa tinha pra pensar numa ideia, imaginar pra onde essa ideia iria, escrever 300 páginas ou mais, caçar uma editora que quisesse publicar (hoje é "fácil" publicar um livro. Na época que eu queria ser escritora não era não), depois tentar vender... Enfim, eu pensava em todo o trabalhão (fora que, o livro acaba meio que sendo um "filho" pra quem escreveu, né? E ver os outros falando mal do seu filho ofende qualquer mãe), mas aí a gente cresce e amadurece, e percebe que ás vezes um "escritor" não teve taaaanto trabalho assim pra pensar numa história....
Sendo assim, aqui vão os livros que eu li no decorrer da vida literária que me decepcionaram!
Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva do mês de Abril do Together,
um projeto para unir a blogosfera! Para saber mais, CLIQUE AQUI!
Thizi é uma garota do bem, apaixonada pela vida. Mas, após uma madrugada trágica, sente que tudo à sua volta desmorona. Descobre que Tadeu, seu namorado, beijou uma garota em uma noitada e quebrou o nariz de Tito, melhor amigo de Thizi, quando soube que ele fotografou a prova da traição. Na mesma noite, Tadeu dirigiu bêbado e causou grave acidente, que deixou o amigo Gabiru em coma. Em meio a tanta decepção, Thizi encontra uma Replay de si mesma, uma igual. Agora, não mais a única do planeta, ela se sente a pessoa mais solitária do mundo e precisa entender que só o amor tem o poder de provocar as melhores mudanças. Garota Replay trará reflexões para desvendar os segredos da vida de Thizi. E da sua também...
Eu estava louca pra ler esse livro quando ele foi lançado. Lembro que na época, blogs literários estavam muuuito em alta, e as meninas recebiam cortesia das editoras (que não eram tão frequentes como são hoje; no caso, você tinha que se inscrever num formulário da editora x, e torcer pra ser sorteada pra ganhar os livros. Spoiler: eu nunca consegui ser). Esse aqui foi um dos recebidos e, não sei as meninas faziam propaganda muito bem, ou se eu é que estava viciada em ler tudo mesmo, mas eu achava que a história deveria ser demais.
Como li faz muito tempo, nem tenho muito o que comentar sobre a história (já que eu não lembro, obviamente). Só sei que tudo é narrado em primeira pessoa com sensação de terceira. Quase como se a protagonista fosse a narradora onisciente, mas não de uma forma boa; de uma forma que atrapalhava a leitura e cansava o cérebro de tentar entender o que estava acontecendo.
Fiquei chateada, porque depois desse eu desistir de ler todos os livros da autora (nacional, que inclusive foi no programa do Jô).
Auden resolve passar as férias de verão em Colby, uma minúscula cidade do litoral, com o pai, sua nova esposa e Thisbe, a filha do casal e sua mais nova irmãzinha. Lá, ela revê seus conceitos em relação à madrasta, encara um emprego de férias em uma boutique totalmente demais e conhece Eli, um garoto misterioso com o qual embarca em uma busca: experimentar uma adolescência sem preocupações que lhe foi negada enquanto ele procura se recuperar de um acontecimento trágico. Junte dois solitários, uma bicicleta, um estoque infindável de madrugadas com insônia, tortas e café e… tudo pode acontecer.
Esse eu comprei em Pindamonhangaba, quando visitei com minha família. Eu tenho esse costume de comprar um livro de todos os lugares que viajo, pra poder lembrar que em tal cidade eu tinha ido em tal livraria (e aí eu me lembrava da livraria) e comprado o livro tal.
Só que as vezes os livros escolhidos como lembranças não eram tão bons.
No caso desse da Sarah Dessen (que eu descobri mais tarde ser uma queridinha das pessoas), a história me irritou e me entediou. Era pra ser algo bom, pela premissa, mas acabou que foi apenas mais uma história de romance de verão clichê de filme americano *sigh*
Inteligente, sarcástico, hilário, atual. Estas são as características que fizeram de O diário de Bridget Jones um grande sucesso de vendas. Escrito na forma de diário, o romance relata um ano na vida de Bridget Jones, uma solteira de trinta e poucos anos, que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado, parar de beber e largar o cigarro. Uma história aparentemente comum, mas narrada em estilo impecável e com extrema sensibilidade pela jornalista britânica Helen Fielding. Bridget trabalha em uma editora, mora sozinha, é apaixonada por seu chefe e cultiva o hábito de conversar com amigas que, em torno de uma mesa de bar, sempre têm soluções teóricas para todos os problemas. É impossível ler este diário e não se identificar com a protagonista. O mundo está mesmo repleto de Bridgets.
Importante: eu AMO o filme. O 1 e o 2 (o 3 eu me recuso a assistir, finjo que nunca existiu), e talvez seja por isso que o livro foi decepcionante (porque eu esperava ver, pelo menos, o que eles mostram na adaptação cinematográfica). O mesmo caso de Becky Bloom (que eu já devo ter comentado em algum lugar desse blog? Enfim, o livro de Becky Bloom decepcionou demais também, e eu amo o filme igualmente).
A Bridget é chatinha e é apenas "mais uma mulher solteira procurando um namorado", coisa que no filme eles conseguem tratar de uma forma incrível (porque muitas mulheres estão assim!), enquanto no livro ficou mais do mesmo.
Ah sei lá, eu gosto de protagonistas que são inocentes e que não fizeram loucuras na vida. É.
Nesse livro você encontra desabafos, histórias e segredos de Bruna Vieira, uma garota de 18 anos, colunista da revista Capricho e dona do blog Depois dos Quinze, um dos mais influentes em comportamento, internet e moda para o público adolescente. Bruna apresenta aqui sua história em belíssimas crônicas que já conquistaram milhares de fãs, leitores e leitoras em sua coluna em suas redes sociais e em seu blog.
Pra mim a Bruna Vieira não fede nem cheira, tanto que eu não entendo até hoje porque comprei esse livro dela. Sério, acho que foi alguma coisa que possuiu minha mente e me fez comprar.
Pra mim a Bruna não escreve bem (mas podemos dar um desconto porque ela tinha 16/17 anos?), e os relatos presentes no livro são todos iguais e perfeitos para meninas que passaram por decepções amorosas (o que não é meu caso).
O livro é cheio de "palavras bonitas" que não servem pra nada (porque afinal de contas, de que adianta ter um bom vocabulário se a história é uma merda, não é? Isso é pra outros meios de comunicação também, viu?); sem objetivos (tipo, eu pensava: mas por que isso aqui tá aqui? Qual o propósito?), e parece que ela se perdeu nas próprias páginas.
Lembrando que talvez eu não fosse o público-alvo da Bruna, então minhas chances de gostar do livro seriam bem baixas mesmo, ou talvez eu li na época/idade errada. Sei lá.
Consegui trocar ele por outro maravilhoso com uma menina no Skoob.
Será que fugir do ex-noivo rumo ao destino mais vibrante e inesquecível do planeta pode ser o suficiente para curar um coração partido? Para Angela Clark, a inglesa mais indecisa do mundo... sim! Com um pouco mais do que um par de sapatos Louboutin e seu passaporte, é New York - a cidade onde a vida pulsa de verdade - que Angela escolhe como seu destino de aventuras. E lá encontrará a ajuda da pessoa mais antenada da cidade, Jenny, sua nova melhor amiga. Indecisa entre dois homens ma-ra-vi-lho-sos, tentada pelas vitrines das lojas mais famosas do mundo e com medo de ter que voltar para Londres, Angela terá que tomar muitas decisões. E o mais importante: ela relata essas experiências para os leitores do blog de uma revista famosa! Hummm... será que isso vai dar certo?! E será que Angela vai querer chamar NY de “casa” para sempre? E você? Depois de uma temporada em NY, não iria querer chamar essa cidade fabulosa de “casa” também?
Quando eu peguei esse livro pra ler, a garota da minha sala da faculdade que emprestou me alertou: "é ruim". Eu decidi não ouvir. Quem dera eu tivesse ouvido......
A história não tem nada de inovador, parece uma versão fraca e horrível de Gossip Girl (bem horrível), e tem uma protagonista que brinca com as pessoas após o ex brincar com ela, além de manter aquela coisa de "sexo casual" que eu não concordo e acho uó.
A narrativa é simples e exaustiva (o tempo inteiro a autora cita marcas e marcas, e nomes famosos de ruas e produtos e pessoas dos EUA....................), e quando você termina a leitura, sente que aquilo não acrescentou em nada na sua vida.
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Resumindo: esse post é mais um falando mal (hahahaha, eu nem planejei nada com o timing das postagens aqui do blog!), e te livrando de perder seu tempo =D
Se você ainda não leu nada aqui dessa lista, sinta-se agradecido e feliz.
Se você já leu algum dessa lista: me sinto mal por você (e te entendo. Vamos das as mãos).
PS: se você gostaria de dar uma olhada na minha lista do skoob, tem um link alí no menu ao lado (na parte de "sobre"), com uma imagem do símbolo do site. Vai lá e me segue (eu sigo todo mundo de volta que eu conhecer)!
Beijos e até o próximo post!
(que será de resenha)