25 de abril de 2019

[Blogagem Coletiva] Blogueirinha ao Avesso: Livros Ruins

Image result for gifs livrosComo sempre, o meu post acabou ficando "de última hora", mas em minha defesa, quando entrei no blog do Togheter na primeira semana, o novo tema ainda não havia sido lançado. Acabei esquecendo de verificar depois, e então minha sunbae me avisou (e aí eu fui correndo conferir).
A proposta para o mês de abril é meter o pau em livros ruins.
Eu sempre pensei que "não poderia" falar mal de nenhum livro, porque na minha mente sempre vinha o trabalho todo que a pessoa tinha pra pensar numa ideia, imaginar pra onde essa ideia iria, escrever 300 páginas ou mais, caçar uma editora que quisesse publicar (hoje é "fácil" publicar um livro. Na época que eu queria ser escritora não era não), depois tentar vender... Enfim, eu pensava em todo o trabalhão (fora que, o livro acaba meio que sendo um "filho" pra quem escreveu, né? E ver os outros falando mal do seu filho ofende qualquer mãe), mas aí a gente cresce e amadurece, e percebe que ás vezes um "escritor" não teve taaaanto trabalho assim pra pensar numa história....
Sendo assim, aqui vão os livros que eu li no decorrer da vida literária que me decepcionaram!


Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva do mês de Abril do Together, 
um projeto para unir a blogosfera! Para saber mais, CLIQUE AQUI!



Garota ReplayGarota Replay - Tammy Luciano
Thizi é uma garota do bem, apaixonada pela vida. Mas, após uma madrugada trágica, sente que tudo à sua volta desmorona. Descobre que Tadeu, seu namorado, beijou uma garota em uma noitada e quebrou o nariz de Tito, melhor amigo de Thizi, quando soube que ele fotografou a prova da traição. Na mesma noite, Tadeu dirigiu bêbado e causou grave acidente, que deixou o amigo Gabiru em coma. Em meio a tanta decepção, Thizi encontra uma Replay de si mesma, uma igual. Agora, não mais a única do planeta, ela se sente a pessoa mais solitária do mundo e precisa entender que só o amor tem o poder de provocar as melhores mudanças. Garota Replay trará reflexões para desvendar os segredos da vida de Thizi. E da sua também...

Eu estava louca pra ler esse livro quando ele foi lançado. Lembro que na época, blogs literários estavam muuuito em alta, e as meninas recebiam cortesia das editoras (que não eram tão frequentes como são hoje; no caso, você tinha que se inscrever num formulário da editora x, e torcer pra ser sorteada pra ganhar os livros. Spoiler: eu nunca consegui ser). Esse aqui foi um dos recebidos e, não sei as meninas faziam propaganda muito bem, ou se eu é que estava viciada em ler tudo mesmo, mas eu achava que a história deveria ser demais.
Como li faz muito tempo, nem tenho muito o que comentar sobre a história (já que eu não lembro, obviamente). Só sei que tudo é narrado em primeira pessoa com sensação de terceira. Quase como se a protagonista fosse a narradora onisciente, mas não de uma forma boa; de uma forma que atrapalhava a leitura e cansava o cérebro de tentar entender o que estava acontecendo.
Fiquei chateada, porque depois desse eu desistir de ler todos os livros da autora (nacional, que inclusive foi no programa do Jô).



A Caminho do VerãoA Caminho do Verão - Sarah Dessen
Auden resolve passar as férias de verão em Colby, uma minúscula cidade do litoral, com o pai, sua nova esposa e Thisbe, a filha do casal e sua mais nova irmãzinha. Lá, ela revê seus conceitos em relação à madrasta, encara um emprego de férias em uma boutique totalmente demais e conhece Eli, um garoto misterioso com o qual embarca em uma busca: experimentar uma adolescência sem preocupações que lhe foi negada enquanto ele procura se recuperar de um acontecimento trágico. Junte dois solitários, uma bicicleta, um estoque infindável de madrugadas com insônia, tortas e café e… tudo pode acontecer.

Esse eu comprei em Pindamonhangaba, quando visitei com minha família. Eu tenho esse costume de comprar um livro de todos os lugares que viajo, pra poder lembrar que em tal cidade eu tinha ido em tal livraria (e aí eu me lembrava da livraria) e comprado o livro tal. 
Só que as vezes os livros escolhidos como lembranças não eram tão bons.
No caso desse da Sarah Dessen (que eu descobri mais tarde ser uma queridinha das pessoas), a história me irritou e me entediou. Era pra ser algo bom, pela premissa, mas acabou que foi apenas mais uma história de romance de verão clichê de filme americano *sigh*



O Diário de Bridget JonesO Diário de Bridget Jones - Helen Fielding 
Inteligente, sarcástico, hilário, atual. Estas são as características que fizeram de O diário de Bridget Jones um grande sucesso de vendas. Escrito na forma de diário, o romance relata um ano na vida de Bridget Jones, uma solteira de trinta e poucos anos, que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado, parar de beber e largar o cigarro. Uma história aparentemente comum, mas narrada em estilo impecável e com extrema sensibilidade pela jornalista britânica Helen Fielding. Bridget trabalha em uma editora, mora sozinha, é apaixonada por seu chefe e cultiva o hábito de conversar com amigas que, em torno de uma mesa de bar, sempre têm soluções teóricas para todos os problemas. É impossível ler este diário e não se identificar com a protagonista. O mundo está mesmo repleto de Bridgets.

Importante: eu AMO o filme. O 1 e o 2 (o 3 eu me recuso a assistir, finjo que nunca existiu), e talvez seja por isso que o livro foi decepcionante (porque eu esperava ver, pelo menos, o que eles mostram na adaptação cinematográfica). O mesmo caso de Becky Bloom (que eu já devo ter comentado em algum lugar desse blog? Enfim, o livro de Becky Bloom decepcionou demais também, e eu amo o filme igualmente). 
A Bridget é chatinha e é apenas "mais uma mulher solteira procurando um namorado", coisa que no filme eles conseguem tratar de uma forma incrível (porque muitas mulheres estão assim!), enquanto no livro ficou mais do mesmo.
Ah sei lá, eu gosto de protagonistas que são inocentes e que não fizeram loucuras na vida. É.



Depois dos QuinzeDepois dos Quinze - Bruna Vieira
Nesse livro você encontra desabafos, histórias e segredos de Bruna Vieira, uma garota de 18 anos, colunista da revista Capricho e dona do blog Depois dos Quinze, um dos mais influentes em comportamento, internet e moda para o público adolescente. Bruna apresenta aqui sua história em belíssimas crônicas que já conquistaram milhares de fãs, leitores e leitoras em sua coluna em suas redes sociais e em seu blog.

Pra mim a Bruna Vieira não fede nem cheira, tanto que eu não entendo até hoje porque comprei esse livro dela. Sério, acho que foi alguma coisa que possuiu minha mente e me fez comprar.
Pra mim a Bruna não escreve bem (mas podemos dar um desconto porque ela tinha 16/17 anos?), e os relatos presentes no livro são todos iguais e perfeitos para meninas que passaram por decepções amorosas (o que não é meu caso). 
O livro é cheio de "palavras bonitas" que não servem pra nada (porque afinal de contas, de que adianta ter um bom vocabulário se a história é uma merda, não é? Isso é pra outros meios de comunicação também, viu?); sem objetivos (tipo, eu pensava: mas por que isso aqui tá aqui? Qual o propósito?), e parece que ela se perdeu nas próprias páginas.
Lembrando que talvez eu não fosse o público-alvo da Bruna, então minhas chances de gostar do livro seriam bem baixas mesmo, ou talvez eu li na época/idade errada. Sei lá.
Consegui trocar ele por outro maravilhoso com uma menina no Skoob.



Eu Amo New YorkEu Amo Nova York - Lindsey Kelk
Será que fugir do ex-noivo rumo ao destino mais vibrante e inesquecível do planeta pode ser o suficiente para curar um coração partido? Para Angela Clark, a inglesa mais indecisa do mundo... sim! Com um pouco mais do que um par de sapatos Louboutin e seu passaporte, é New York - a cidade onde a vida pulsa de verdade - que Angela escolhe como seu destino de aventuras. E lá encontrará a ajuda da pessoa mais antenada da cidade, Jenny, sua nova melhor amiga. Indecisa entre dois homens ma-ra-vi-lho-sos, tentada pelas vitrines das lojas mais famosas do mundo e com medo de ter que voltar para Londres, Angela terá que tomar muitas decisões. E o mais importante: ela relata essas experiências para os leitores do blog de uma revista famosa! Hummm... será que isso vai dar certo?! E será que Angela vai querer chamar NY de “casa” para sempre? E você? Depois de uma temporada em NY, não iria querer chamar essa cidade fabulosa de “casa” também?

Quando eu peguei esse livro pra ler, a garota da minha sala da faculdade que emprestou me alertou: "é ruim". Eu decidi não ouvir. Quem dera eu tivesse ouvido......
A história não tem nada de inovador, parece uma versão fraca e horrível de Gossip Girl (bem horrível), e tem uma protagonista que brinca com as pessoas após o ex brincar com ela, além de manter aquela coisa de "sexo casual" que eu não concordo e acho uó.
A narrativa é simples e exaustiva (o tempo inteiro a autora cita marcas e marcas, e nomes famosos de ruas e produtos e pessoas dos EUA....................), e quando você termina a leitura, sente que aquilo não acrescentou em nada na sua vida.

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Resumindo: esse post é mais um falando mal (hahahaha, eu nem planejei nada com o timing das postagens aqui do blog!), e te livrando de perder seu tempo =D
Se você ainda não leu nada aqui dessa lista, sinta-se agradecido e feliz.
Se você já leu algum dessa lista: me sinto mal por você (e te entendo. Vamos das as mãos).

PS: se você gostaria de dar uma olhada na minha lista do skoob, tem um link alí no menu ao lado (na parte de "sobre"), com uma imagem do símbolo do site. Vai lá e me segue (eu sigo todo mundo de volta que eu conhecer)!

Beijos e até o próximo post!
(que será de resenha)

13 de abril de 2019

Mob Psycho 100: porque ter poderes não torna ninguém popular


Faz um tempinho que eu terminei Mob Psycho 100 e assim que o episódio 12 acabou, eu já queria escrever um post só pra falar sobre esse anime (ao invés de colocá-lo junto com outros, num post geral). 
Eu não esperava muito quando peguei pra assistir (apesar de saber que o mangaká é o mesmo de One Punch), talvez pela falta de informações, ou pelos otakus num geral não falarem muito sobre. Eu mesma só descobri essa história com a chegada da segunda temporada (não falarei sobre ela aqui; esse é um post geralzão. E eu também ainda não assisti a 2ª, então evidentemente não posso dizer nada), via posts no tumblr e comentários aleatórios no twitter.
Com essa pequena introdução, vamos então ao post -sem spoilers, como sempre


Mob é um garoto do ensino médio que não se destaca em nada. Ele não é bom nos esportes, não é bom nos estudos, não tem boa aparência, não sabe se socializar, e não "pega nada no ar" (piadinha apenas pra quem já assistiu). Na contramão de tudo isso, ele tem uma coisa que o difere da maioria: poderes paranormais.


Eu já me identifiquei de cara com o Mob pela descrição feita aqui em cima (ambos não somos bons em nada), e quando rola essa identificação, a gente se sente mais confortável pra opinar e torcer a favor/contra de tal personagem fictício; é isso que faz uma história ser boa.
Apesar do Mob ter poderes paranormais, ele é um garoto bem normal. Tem uma família normal, não consegue falar com a garota que gosta, é meio gente boa e ainda trabalha (de forma quase injusta) pra um charlatão (isso é outra preciosidade a parte, aliás). Mas se você parar pra pensar, a fama de tantos heróis ocidentais atuais não se dá pelo mesmo caminho?
Peguemos como exemplo o que me vem primeiro à cabeça nessa situação: Homem-Aranha. O cara é um zé ninguém na escola e na vida que um dia é picado por uma aranha especial e ganha superpoderes. Me diga: que garoto do alto dos seus 11 anos (até os 50, não é mesmo?) não se identificou com ele?

   

O anime é uma comédia quase escrachada (também, sendo do mesmo autor de One Punch...) que dá aquela lição de moral bem sutil. Quando você espera ansioso por cenas de lutas, elas vêm, mas sem perder a essência do bom humor.
As personagens secundárias também ganham destaque em determinado momento na história, e a animação num geral é bem satisfatória. A obra tem cores e traços fortes (tão fortes que chegam a beirar o ridículo, com o tanto de exagero contido neles), e eu amei a dublagem (a japonesa mesmo). Achei que tudo combinou e ficou ajeitadinho.

      

Como eu disse anteriormente, o anime ganhou uma segunda temporada recentemente. Ainda não vi, mas disseram que ficou boa e com a mesma qualidade da anterior. 
Se você procura algo pra relaxar ou pra dar aquele respiro entre uma história dramática ou bem "shounenzona", Mob Psycho 100 é ideal -não é bobo, não é lento, e te prende tanto quanto.


Se você já conhece a história do garoto que tem o sonho de ser popular, ou ainda não, mas se interessou, deixa um comentário aqui embaixo :)
Fico por aqui, e até um próximo post.
Beijos!!

10 de abril de 2019

[K-Drama] Marriage Contract

Olá pessoas! Como vai a vida? Tudo de boa?
Eis que voltei logo com outro post, e esse é -finalmente- uma resenha de dramaaaa!! *todos comemora*
Eu estava empacada, mas voltei. Sem mais enrolações (porque tenho outros posts pra escrever e comentários pra comentar no blog das migas), vamos ao nosso textinho de hoje.
Como sempre: sem spoilers.


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Título: Marriage Contract (결혼계약)
Episódios: 16
Ano/BN: 2016 / MBC

Só queria avisá-los que essa resenha não vai ser tão positiva quanto as outras resenhas deste blog. Tentei deixar minha opinião mais sincera possível sem usar de palavras rudes ou grosseiras. De qualquer forma, essas imagens promocionais não são lindas?? 😍

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Minha Sinopse
Um herdeiro arrogante se vê numa situação complicada (e ilegal) quando sua mãe biológica precisa fazer um transplante de rim. Não compatível com ela e sem qualquer outro parente para ajudar, ele faz um contrato de casamento com uma jovem viúva: trocar o rim pelo sustento de sua pequena filha de 7 anos.

Personagens
Kang Hye Soo (Uee): nossa protagonista sofredora e trabalhadora, que faz de tudo para sua filhinha de 7 anos viver bem. Ela se casou e virou mãe cedo demais, e com a morte inesperada do marido, se vê perseguida por agiotas (o marido infelizmente deixou dívidas altíssimas). Logo após conhecer o Ji Hoon, ela descobre que tem um tumor cerebral (não é spoiler, você descobre isso no primeiro episódio) e então decide fazer qualquer coisa para esconder sua "fraqueza" e viver bem.
Uma personagem forte demaaaais, a Uee arrasou nesse papel. Eu já conhecia ela de 'You're Beautiful' (ela era a "vilã"!), e me surpreendi com o quanto essa moça consegue ser versátil. Quero muito ver outros dramas com ela no futuro.

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Han Ji Hoon (Lee Seo Jin): o mocinho arrogante e prepotente, que apesar de não ter sido criado pela mãe, sente um carinho por ela e decide ajudá-la, partindo pra correria e desespero de conseguir um rim e salvá-la. 
A princípio não gostei muito do ator; talvez a idade dele tenha me incomodado (não no sentido do romance, mas num sentido geral pra história mesmo), ou então algumas atitudes ao decorrer dos episódios (falarei sobre isso mais pra baixo), mas acabou que eu gostei da interpretação que o Lee Seo Jin deu pra essa personagem tão complicada.

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Cha Eun Sung (Shin Rin Ah): a fofinha, filha da Hye Soo, que era uma ótima filha e apoiava sua mãe em tudo. A princípio ela não gosta muito da ideia do novo "namorado" da mãe, mas com muita conversa e charme, acaba pegando gosto pelo "ajusshi".
Achei a atriz uma gracinhaaaa, meu Deus, que menina talentosa! Fui procurar outros dramas que ela fez pra conferir, e vou torcer por ela no futuro!

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A Sofrência
Quando peguei Marriage Contract pra assistir, eu não imaginava que fosse ser ma história TÃO sofredora. Uma história cheia de personagens machucados pela vida e pela própria família. Personagens que lutam diariamente contra si mesmos, e com a falta de empatia dos outros ao seu redor (não é mesmo, pai do Ji Hoon??). 
As cenas tristes são o pano de fundo do drama e em 1 hora de episódio, 40 minutos são de sofrência, pode ter certeza. Perdi a conta de quantas vezes a Hye Soo chorou durante os 16 episódios, de quantas vezes o Ji Hoon perdeu a calma e xingou tudo e todos ao seu redor, e de quantas vezes as pessoas próximas aos protagonistas também sofriam afetas pelos mesmos.
Sério, nunca vi tanta desgraça num drama só, é quase um saeguk.

   
   


O (quase) Romance
Ao escolher Marriage Contract, eu queria um romance água com açúcar -perceba que eu errei feio na escolha. Como dito acima, o drama e a melancolia são os temas principais, mas como todo bom dorama coreano, temos um romance! 
Quase imperceptível, sem muito destaque, ele apareceu pra dar uma acalmada nos nossos corações desesperados. 

   
   


Música
Marriage Contract não teve muitas músicas marcantes, e a maioria das que tocavam de fundo eram tristes, todas eram no piano... Enfim, deu pra perceber que o clima do drama era beeeem down, né? Sendo assim, a única música que eu peguei aqui que mais marcou foi Hang On, da cantora Jisoo.



Pontos Negativos
Casinha das Gifs Como eu disse lá em cima, gostei da atuação do Lee Seo Jin, mas acho que o problema foi a personagem dele: o pai mandava e desmandava nele, um homem de mais de 30 anos, e ele só abaixava a cabeça e obedecia. Não pense que eu estou dizendo aqui que obedecer aos pais é errado, claro que não. Mas um homem já feito, podendo se sustentar e fazer sua vida sozinho, recebendo esporro e vivendo às custas do pai malvado (que ferrou todo mundo no drama!) foi demais.
Faltou muita atitude e maturidade da parte dele (até tentaram fazer a personagem meio mulherengo no começo do drama, nos primeiros minutos do episódio 1, mas não rolou. Achei aquela cena desnecessária).

Casinha das Gifs Casamento por conveniência é um dos meus clichês de romance preferidos da vida, então eu estava esperando MUITO um romance bom e bem trabalhado. Marriage Contract pecou nisso. O drama tinha "casamento" no nome, mas resolveu focar nos problemas das personagens, e não tem problema, SE você promete um romance.
Como eu disse lá em cima, não espere ver uma história de amor avassaladora ao assistir esse drama; você não vai encontrar.

Classificação: *** (bom).
A atuação do pessoal foi muito boa, as cenas dramáticas renderam boas lágrimas (eu não chorei tanto dessa vez, talvez pelo segundo motivo que eu coloquei no tópico acima), e se você gosta de sofrência, vai nessa.

                                           

A resenha ficou meio "méh" porque eu estava numa ressaca braba de doramas. Já tinha começado vários e dropado vários (como você pode conferir pelo meu post passado), então me forcei a assistir Marriage Contract até o final pra me curar: funcionou, já voltei ao meu ritmo normal de dorameira :)
Tenho outra resenha pra fazer, mas no momento estou curtindo um drama que ainda está lançando na Coréia (e surtando muitooo), então se eu não me aguentar de esperar toda semana, talvez pegue outro drama pra ver e termine pra trazer a resenha aqui.
De qualquer forma, obrigada por ler até aqui.
Até o próximo post!

1 de abril de 2019

A Parcela 2 + K-Dramas que eu droppei (abandonei)


Image result for mob psycho 100 gifOlá pessoas! Como estão indo de 2019?? Sei que muitas coisas não tão boas aconteceram nesse ano, mas vamos dar uma chance pra esse ano ímpar, afinal ele está apenas em seu 4º mês (mds, já estamos em abriiiiil!).
Não fiz nada de interessante nesses últimos dias, além de atualizar minha lista infinita de animes e lamentar pelas outras listas infinitas continuarem infinitas (leia-se: nada de adiantar as leituras ou os doramas *sigh*). Comi bastante também (aliás, antes de escrever esse post, eu dividi um açaí de 700 ml com minha irmã. Morango, chocolate e creme de avelã não é Nutella estavam inclusos e eu passei um pouquinho mal depois de terminar. Acho que nunca comi tanto açaí de uma vez só), e estou me virando com meu pai e minha irmã, porque minha mãe foi pra um retiro da igreja por 3 dias, e nós tivemos que cuidar da casa e etc.
Estamos conseguindo.

Ainda estou procurando um emprego, mas estou pedindo direcionamento á Deus. Talvez o emprego ainda não chegou porque não estou preparada pra ele. Ás vezes a gente acaba querendo tanto uma coisa, e nem sabe se estamos preparados pra ter/enfrentar essa coisa (ex: você pede um marido pra Deus, mas está preparada pra ter maturidade para entrar num relacionamento? Reflita aí.). 
Resolvi mudar de estratégia e acreditar que as coisas virão no tempo certo.
Image result for toradora gifEsse post é a segunda (?) parte do post anterior, na qual eu atualizo tudo o que li/vi/ouvi nos últimos meses (lembrando sempre que esse não é tipo de post mensal, ele é bem esporádico mesmo), e como no anterior eu já falei dos filmes e séries, nesse vamos embarcar em uma das belezas orientais: os meus queridinhos k-dramas! *todos pula*

Pra começo de conversa, vocês devem ter percebido que não tem aparecido nenhuma resenha de k-drama por aqui. E isso se dá pelo simples motivo de: eu não finalizei nada. Comecei vários dramas e, me livrando do pensamento antigo de que "não posso começar outra coisa se não terminar essa", acabei largando-os pela metade. Sem dó mesmo. 
Ou seja, vou comentar brevemente (mesmo porque alguns eu não cheguei nem no episódio 10!) sobre a minha humilde opinião mas que você deveria levar em conta, porque estou te poupando de gastar seu tempo assistindo coisa ruim, e tentando deixar meu ponto de vista claro. 
Não em odeie se o seu drama queridinho estiver nessa lista; as pessoas são diferentes por um motivo, certo? ;)

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Another Oh Hae Young
Já vamos começo pelo pior de todos, o que me fez passar mais raiva.
Basicamente, tem duas meninas com o mesmo nome nesse drama, só que uma é "bonita" e a outra é "feia". O noiva da "bonita" foi chutado, e com uma terrível coincidência mal conselho de amigos, acabou destruindo a vida amorosa da menina "feia", que ele nem conhecia.
Ok, a proposta até que é interessante. Eu estava crente que eles iam mostrar que a beleza não importa no fim das contas, que uma pessoa pode ser linda por fora, mas podre por dentro, ou que a beleza está nos olhos de quem se vê... Enfim, tentei realmente tirar algum proveito da história em si. 
Mas não deu, meus amigos.
O protagonista engana a mocinha "feia" o tempo inteiro, e ela por sua vez, tem zero amor próprio: se humilha de quase todas as formas na frente dele, mostrando toda sua paixão, e o cara tá pouco se lixando pra ela.
Resumindo: cansei de ver mulher sofrendo por macho escroto e ensinamentos ruins no plot (ah é, porque a família dele é LOUCA, cheia de gente esquisita. A irmã mais velha dele é um saco e não acrescenta nada na história -além de parecer mais velha que a mãe)


Oh My Ghostess
Esse aqui só me desceram 3 episódios. Pior que ele é mais "aguentável" que o de cima, mas acho que eu não tava no pique não. 
O drama se passa num restaurante, onde o chefe/dono é revoltado, apesar de talentoso, e a única funcionária mulher tem depressão e vê espírito. Um dia uma fantasma (que morreu "misteriosamente" -eu decifrei o mistério inteiro do drama só de ver 3 episódios) pervertida e extramente infantil invade o corpo da protagonista e fica presa lá.
Não me desceu o fato da fantasma virar a vida da protagonista de cabeça pra baixo, sem pensar nas consequências, não me desceu o protagonista masc. ser arrogante, sendo que repudiava todas as pessoas que tratavam mal a irmã cadeirante dele (cadê a lógica?), e a equipe de "homens bonitos" do restaurante também não me desceu. Zero simpatia.
Enfim. A atriz principal pode ser uma gracinha, mas eu tinha outros dramas mais interessantes pra ver.
Ainda acho esquisito em como esse drama ficou na maioria dos top 5 das dorameiras, quando ele lançou.


Sweet Stranger and Me
Sendo sincera, eu só estava assistindo esse por conta do elenco. Sabe quando você nem liga mais pra história (que já foi resolvida no episódio 10 de 16, e só fica na enrolação) e só quer saber do elenco? Então, era eu.
A protagonista, apesar de ser independente e forte, tem péssima escolha pra homens e seu antigo noivo a traiu com uma colega de trabalho (ela é aeromoça, aliás). Após a traição, ela volta pra casa da mãe, que morreu faz pouco tempo, e encontra um cara morando lá, que diz ser seu "pai postiço" (ele é mais novo que a mocinha), com direito á certidão de casamento e tudo.
Aí vem o clichê de: se odeiam, mas acabam se gostando.
Os vilões nem são bem vilões (eu senti dó da menina que namora o ex da protagonista, e achei o vilão masculino um gato e super pé-no-chão), e o pano de fundo da história não tem nada de mais pra eles tratarem tudo com tanta seriedade.
Enfim, não é de todo ruim, mas não é um drama que te dá vontade de ver até o final.


Queen for Seven Days
Esse foi minha maior decepção: com minha atriz favorita, estava esperando muito do drama de época "leve", apesar de seu final (ele é baseado numa história real, assim como a maioria dos saguks), e o que tive foi uma história nada coesa (sabe quando um episódio termina de um jeito, e o episódio seguinte começa de outro, falando de outra coisa totalmente diferente, sem ligação nenhuma, e você fica tipo ???).
Tem esses dois irmãos príncipes, e o mais velho tem inveja do mais novo (por um motivo beeem besta), e devido ao testamento da continuidade do trono, ele casa seu irmão mais novo com a filha do melhor conselheiro de seu falecido pai pra manter as rédeas, mesmo não sendo rei.
Acontece uns B.O.s no decorrer da história, os protagonistas se conheciam como crianças, ficam anos separados, percebem que ainda se gostam quando se reencontram, e o rei (o filho mais velho) fica meio doidão e estraga a vida de todo mundo (ou pelo menos é o que eu acho que acontece no futuro, já que eu parei no episódio 10 de 20.
Li uma resenha pela internet que o casal principal ficava junto logo de cara e gente kkkk isso não acontece não kkkk era uma enrolação....
Enfim. Não era tão ruim, e as atuações eram muito boas, mas pra mim, não desceu.


Pretty Noona Who Buys Me Food/Something in the Rain
Esse aqui é complicado. Começou muito bem, mas ao invés de progredir, a protagonista regrediu, lá pelo episódio 12.
Uma mulher com mais de 30 anos começa uma relacionamento secreto com o irmão (bem) mais novo da melhor amiga, e devido ao preconceito da sociedade, da família e sem conseguir lidar com problemas do passado, a protagonista vive quase uma vida dupla pra tentar conciliar as coisas.
Eu gostei do tema, amei o romance (acho que foi a melhor forma de mostrar duas pessoas se apaixonando que eu já vi na vida! Tudo foi com calma, bem sutilmente, como é na vida real, e não de uma episódio pro outro), gostei da Ost e gostei da forma como o diretor usou as cores e abusou de cenas longas com apenas uma câmera (só apenas vendo pra entender).
Só que, o problema foi o roteiro mesmo. Muita gente culpou a protagonista por não amadurecer e ceder à pressão da mãe insuportável chata, e eu concordei com isso também. Mas talvez o ritmo lento e a família da mocinha ter sido a pior coisa do drama, contribuiu.
Não assisti até o final, mas procurei na internet pra saber. Não recomendo, mas se você quiser dar uma chance, aproveite o romance (cheeeeeio de beijos e skinship) e a atuação muito boa de todo o elenco.


The Beauty Inside
E esse foi o último que eu droppei. Só faltavam 2 episódios pra terminar, mas eu tava assistindo pulando algumas partes, sabem? E não gosto de assistir nada assim. A história também começou boa (apesar de eu me incomodar com a personalidade dramática da protagonista e com a arrogância do mocinho), mas depois eles começaram a inventar uns problemas bem desnecessários.
O romance já não tinha me engatado (é daqueles que surge da noite pro dia, bem ao contrário do que eu comentei no drama de cima), e eu achei "comédia demais" pra uma temática séria.
Uma mulher muda de aparência/sexo por uma semana, todo mês, e apesar de isso já ser ruim por si só, trabalhando como atriz, ela depende de sua beleza pra ganhar money.
Um CEO chaebol sofreu um acidente que o deixou incapaz de reconhecer rostos, e cria uma "parede" em si mesmo pra continuar vivendo e comandando a empresa do avô sem deixar que ninguém saiba de sua condição.
O drama não é todo ruim, e eu assisti até o episódio 14 por causa do casal secundário (que merecia mais); a Ost também adiciona uns pontinhos.


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Eu ia colocar os animes aqui junto também, mas já tem coisa demais nesse post, eu não queria misturar tudo, e acho que falei mal de muita coisa, hahaha
Obrigada por ler até aqui e até o próximo post!
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