24 de março de 2020

[K-Drama] Chicago Typewriter

Olá pessoas!
E vamos de resenha novamente, porque preciso atualizar logo esse site aqui (detalhe: no tempo da resenha anterior pra essa de agora, eu já outro k-drama! Ou seja: mais uma resenha na conta pra escrever....).

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Título: Chicago Typewriter (시카고 타자기)
Episódios: 16
Ano/BN: 2017 / tvN

Chicago Typewriter é um drama muito bem falado entre as dorameiras, talvez por ser da mesma autora de Kill Me Heal Me (?), e eu sempre tive vontade de assistir (principalmente depois de ver KMHM propriamente). A história é completamente diferente do que eu imaginava, o que gerou uma surpresa boa, mas continue lendo aqui pra saber o que não me agradou, ok?

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Minha Sinopse
Um escritor de thriller começa a ser perseguido por um stalker, e no meio de um bloqueio criativo, uma moça com mil e um talentos aparece em sua vida, dizendo ser sua fã número 1.


Personagens
Han Se Joo (Yoo Ah In): o protagonista de Chicago Typewriter é difícil de descrever, porque achei que ele mudou bastante durante os episódios... Ele é um homem de personalidade forte que não confia em ninguém, mas confia o suficiente em si mesmo pra conseguir trabalhar e vender bem seu peixe -quer dizer, seus livros (pff).
Gostei bastante do ator (principalmente a voz), mas achei o corte de cabelo dele horrível (o que, sinceramente, me incomodou um pouco...). Nas cenas da vida passada ele estava mil vezes mais bonito e mais atraente (até por conta da personalidade).

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Jeon Seol (Im Soo Jung): uma mulher que apesar de ter tentado muita coisa na vida, não conseguia achar algo pra focar, porque sempre que tentava seguir em frente, memórias de sua vida passada a atrapalhavam. Ela é apaixonada pelo Se Joo (como escritor, ok?) e como uma boa fã número 1, torcia pra que tudo desse certo na vida dele. Ela não foi uma das melhores protagonistas dos doramas, mas ok.

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Yoo Jin Oh (Go Kyung Pyo): a pessoa que faltava pra completar o nosso triângulo (amoroso? Pff)! Jin Oh era engraçado, sarcástico, carismático e encantador. O meu personagem preferido, de longe. Como eu já conhecia o ator de outros carnavais, talvez isso tenha influenciado na minha paixonite por ele, mas o Go Kyung Pyo atuou muito bem aqui.
Não vou falar mais sobre o personagem, porque seria spoiler.

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O Passado
Agora vou ter que dizer: o drama mescla acontecimentos do presente e do passado -de séculos passado. De vidas passadas. Chicago Typewriter entrelaça histórias o tempo todo, dando uma explicação e um motivo pra tudo (sério, o final é bem redondinho). Sei que os dias atuais eram importantes pra história, mas eu (e 80% de quem assistiu o drama) amamos muito mais o passado. Ah, a sofrência!

   

   


Romance
Sim, claro que tem romance. Um romance bonitinho, e um romance quase avassalador. É difícil escrever essa parte sem contar spoilers, então só vou dizer que o romance está presente, e sendo o Yoo Ah In um ator de filmes coreanos mais do que doramas, saiba que os beijos de Chicago foram muito bem comentados (é.)

   





O Drama
Caso não tenha parecido até aqui, o gênero é drama. Tudo o que acontece com todas as personagens são causadas por alguma coisa triste ou por algum acontecimento traumático. A situação não era favorável pra ninguém, e apesar de não derramar lágrimas, você vai se compadecer do sofrimento alheio.


   



Música
As músicas de Chicago eram muito lindas, viu? Pra combinar com o drama e o romance trágico, eles escolheram faixas que se encaixaram nos momentos de forma perfeita. Aqui estão as minhas preferidas:

Satellite - SALTNPAPER
A música tema do drama, que tocava sempre, principalmente quando o casal principal estava na tela. Ela é toda em inglês, então eu conseguia cantar junto hahaha  a letra é linda e a melodia dá um aperto no coração...



Writing Our Stories - SG Wannabe 
Outra na mesma vibe da música anterior, mas um pouquinho mais animada, com uma letra tão triste e melancólica quanto. Essa música tocava nos momentos bem tristes, e o começo (só com voz, sem instrumento) é perfeita pra te deixar em lágrimas.

O vídeo pode conter spoilers

Time Walk - Boni Pueri
Não sei em que língua essa moça (?) canta, talvez seja inglês, talvez não... Enfim, tem duas músicas na Ost dessa mesma pessoa, e acabei colocando só essa pra não ficar demais, mas as duas são bem características. Elas tocavam mais nas cenas em que a vida passada era o foco principal. Dá pra associar super bem, depois que a gente já viu.





Pontos Negativos
 Foi muito pensar no que escrever na parte de "sinopse" alí em cima, porque a história não tem bem um objetivo. Eu achava esquisito a sinopse oficial, porque ela não dizia nada (pode ir conferir, vai lá!), então eu assisti o drama meio que no escuro. Achei que não foi legal. Eu não esperava nada, e conforme os episódios iam seguindo, eu não conseguia decifrar o que a roteirista/diretor queriam que o espectador pensasse. Qual era o obejtivo?

 O ritmo do drama é lento. As cenas são longas e o cenário é bem amplo e claro, pra você se sentir calmo e confortável. Se não tomar cuidado, pode se sentir confortável demais e acabar... dormindo. Sempre que eu assistia algum episódio, eu precisava ver algo animado em seguida -o que claro, não me permitia fazer maratona; eu só aguentava no máximo 2 episódios por dia (demorei muito tempo pra finalizar Chicago, viu?).
Fique esperto com isso.

 Além do Jin Oh, a maioria das personagens não me cativou. Apesar da carga dramática, achei que sentiria mais empatia do que o que senti, e fiquei incomodada por não ter gostado tanto assim dos protagonistas... Eles não eram ruins, mas não eram tão interessantes... 
Como comentei alí em cima, a parte do drama que era sobre a vida passada dos personagens eram bem mais interessante por pelo menos apresentar um conflito. Lógico, algumas coisas nesse cenário também me incomodaram, mas eu queria ter gostado mais.


Classificação: ***/2 (bom, quase ótimo)
Chicago Typewriter não é um drama que vai te fazer suspirar ou ficar viciado (existem as exceções, não se esqueça), mas vai te dar uma história bonitinha com uma lição de moral quase imperceptível. É um drama pra se assistir quando você tiver acabado algum outro que te deixou sem dormir, pra desacelerar, sabe?

Obrigada por ler até aqui, e até a próxima resenha!



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