27 de dezembro de 2018

O que 2018 me trouxe

 Nem sei como começar direito esse post. Pra você ter ideia, eu comecei a escrever porque acabei de fazer as unhas e estou esperando o esmalte secar (kkkkk) -detalhe que: faz mais de meses que eu não pintava as unhas.
A proposta do mês de dezembro do Togheter é contar o que aconteceu de bom em 2018.
Quais foram as situações ou coisas que vieram á mim nesse ano tão conturbado (isso todos concordamos; 2018 foi um ano complicado....)? O que você tem para agradecer, quando olha para trás e pensa nos seus últimos 365 dias??

Confesso que 2018 começou bem mal pra mim.
Por conta de uma influência negativa (que deveria ser positiva), eu acabei me afastando de todas as minhas amigas (nem tenho muitas, mas pra mim foi algo bem "grande"). Fiquei meio depressiva com a faculdade, a falta de emprego, o descaso de pessoas que eu achava que se importavam muito comigo... Enfim, foi um horror.
O pior foi que isso durou 4 meses. Apenas quando abril chegou e eu ouvi uma verdade (que foi mais como um tapão na cara) do meu pastor, que eu voltei ao "eu normal": não devemos nos importar com alguém esperando algo em troca. Isso se chama arrogância.
Mudou minha vida.
(reflita aí você também)

Logo depois, as coisas na faculdade começaram a ficar chatas e cansativas (por n motivos, tanto das matérias em si, quanto dos meus colegas de classe), e eu não via a hora de chegar as férias pra não precisar me estressar.
Ok. E então agosto chega, e a minha avó descansa eternamente. Foi algo repentino, mas ao mesmo tempo "esperado" (ela estava bem doente). De alguma forma (que nem eu sei explicar), isso causou um impacto emocional gigante em mim, gerando situações problemáticas num futuro próximo (mas aqui sou eu chutando, porque nada foi comprovado cientificamente. Ainda).

No meio de outubro (?), enquanto voltava para casa de mais um dia de aula da faculdade, á noite, eu surtei. Tive uma crise de falta de ar, coração acelerado, mãos suando e formigando, fraqueza... Uma sensação horrível. Eu achei que poderia morrer, entrei em desespero e fiz uma bateria de exames médicos, achando que pudesse ter alguma doença.
Não deu em nada.
E então, na sexta-feira passada (à esse texto), eu surtei novamente. Todas aquelas sensações descritas alí em cima aconteceram de novo. Meus pais me levaram para o hospital, e lá -com um médico de plantão- nós finalmente descobrimos o que eu tinha: ansiedade.
Ainda é muito novo e esquisito pra mim, aceitar que ansiedade é de fato uma doença e precisa de tratamento (no meu caso, o médico sugeriu que eu passasse inclusive por um psiquiatra, pra ver se havia necessidade de remédio).
Eu tento procurar quais são as coisas que me deixam ansiosa e não ficar me preocupando tanto, mas novamente, eu ainda não entendo direito como isso funciona (e nem vou tentar explicar aqui).

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Depois de todo esse texto rememorando as coisas ruins que aconteceram no meu 2018, o que eu tenho pra agradecer, você pode estar perguntando.
Bom,

 descobri que minha saúde está ótima, apesar da ansiedade;
 nada de ruim aconteceu comigo ou com a minha família 
(no sentido de assaltos, sequestros e etc);
 tenho o que comer (todos os dias) e onde morar (aliás, eu me 
mudei pela 9ª vez no dia 19 de outubro. faz 2 meses que estamos 
no apartamento novo e eu estou amando)
 voltei a conversar com minhas amigas, mas parei de implorar atenção 
(e de me sentir culpada por "cortar contato" com pessoas que não se importavam comigo);
 me aproximei uns 90% de Deus. eu sempre (uns 14 anos) 
tive uma vida de oração e leitura da bíblia, além de conversas diárias 
e aleatórias (do tipo: dentro do ônibus me surge uma vontade louca de 
conversar com Deus), mas sinto que com a leitura de um livro sobre 
propósitos, consegui ficar mais grudadinha dEle;
 consegui escrever regularmente durante o ano 
todo no blog (regularmente, regularmente...);
 conheci pessoas novas;
 voltei a brincar com crianças com mais frequência (meus 
priminhos tudo cresceram ou moram longe de mim, então ainda 
bem que tenho 5 crianças como novos vizinhos);
 tive um crush, mas desapeguei de forma super tranquila 
(muita diferença. até de idade);
 consegui ficar de boa com família e amigos, apesar do meu voto 
na eleição (até porque, desfazer amizade e relacionamentos por causa 
de pessoas corruptas que não se importam 1% com você, 
é muuuuuita falta de maturidade e altruísmo);
 descobri que design não é pra mim -e foi uma libertação dizer 
isso em voz alta, principalmente pros meus pais;
 comecei a fazer -finalmente- depilação á laser (algo que me 
incomodava desde sempre). e o melhor: fiz por mim;
 aprendi a conviver melhor com meu cabelo (cacheado, volumoso 
e nem um pouco do tipo que os homens gostam, mas quem liga?);
 comecei a acompanhar um podcast (Otaminas, suuuuuper recomendo);
 assisti muitos animes (eu não fazia isso desde a época da escola);
 fui num show cover do Queen 
(e percebi que só conheço 5% dessa banda, rsrsrs);
 entrei pro fandom do Stray Kids (Stay) e estou 
extremamente feliz por fazer parte de mais uma família;
 voltei a escrever;
 descobri que tomar leite sem lactose (apesar de não 
dar muita diferença) é bem melhor que leite integral;


Se esse post foi meio esquisito, releve. Como eu disse no começo, nem sabia como começar, imagina então como ele iria sair....
Enfim, obrigada por ler até aqui.


Estamos na véspera de Natal na hora em que eu estava escrevendo esse post!! (o meu feriado preferido) então eu tenho que me despedir com um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo (até porque só vai ter post de novo em 2019 -mdssss, 2019??!!!).
Bjosss!!!
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